
Nos meus tempos de estudante - aí por alturas da então chamada 4ª Classe - aprendi a "história" do ciclo da água. Era assim: a água está na Terra, evapora-se, transforma-se em nuvens, condensa-se, cai sobre a Terra, evapora-se... enfim, um ciclo infinito. Contrário ao que acontece com, por exemplo, o petróleo que, como todos sabemos, um dia se irá esgotar.
Ora, então p

Porém, e apesar disso, andam a querer que eu poupe água. Por acaso até poupo. Não porque ela faça falta aos vindouros, como querem convencer-me, mas porque "pesa" no contador e, por arrastamento, no orçamento doméstico. Só por isso. Porque ninguém vai conseguir convencer-me de que a água que eu gasto hoje vai fazer falta aos meus netos, bisnetos, trinetos,

Estão a dizer-me, ao ouvido, que a água que está a faltar é a água potável... Não percebo. A água que cai das nuvens é potável!! Ela continuará a ser potável, a menos que alguém a torne imprópria para consumo. Ora, tanto quanto sei, isso é crime. Então, punam-se exemplarmente os prevaricadores. Não com multas simbólicas, mas de maneira a que deixe de ser compensador poluir a água!

Estão a dizer-me ao ouvido que é economicamente mais viável encarecer a água, com a desculpa de que há pouca... Por causa de alguns interesses instalados, dizem... Que esta coisa de ETAR é muito cara, dizem...
Está bem.
Vou começar a poupar água.
- PS: Estou disponível para aceitar argumentos que contrariem o que exponho, e que me convençam de que estou enganado.
Mas garanto que não vai ser tarefa fácil.
2 comentários:
Bem... isto levava-nos a uma discussão intemporal. Acontece que tem havido de facto falta de àgua, principalmente no supermercado cá da terra.
Está bem. É àgua engarrafada, mas também só é referida a água potável...
A sério: Partilho totalmente da opinião contida no texto.
A propósito de falta de água potável especialmente nos meses de verão,eu que estou desde 1964 na Holanda,um País que em grande parte vive abaixo do nível do Mar e que tem canais e valas por todo o lado,eu,hoje com quase 88 anos,
recordo o tempo em que no verão,em que os poços da minha terra Natal, Boliqueime,não tinham água,então
eu com a burrinha e dois cântaros
de barro,lá ia por atalhos,buscar a água preciosa e indispensável,ao poço de Paderne que distava mais ou menos uns 9 quilómetros,e tinha sempre água em abundância que até corria p'rà Ribeira.No meu fraco entender de simples operário,acho que com a energia solar poderia produzir-se água potável,do imenso Oceano.Também se poderia lançar uma Campanha Nacional para a construção de cisternas para captar a água da chuva e nessa construção o Estado devia dar todas as facilidades e assim as gentes das Aldeias especialmente nas zonas onde chove menos,teria sempre uma reserva d'água.É claro que isto é um sonho,uma fantasia minha,porque com o liberalismo económico em que cada qual se safa como pode,as Emprêsas exploradoras do Negócio das águas,não iriam consentir que lhe estragassem o negócio.
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