2009-02-16

A MORTE DA ALMA


Cidade do Vaticano, 15 Fev. (EFE).- O papa Bento XVI incentivou hoje os fiéis, em seu discurso prévio à oração do Angelus dominical, a confessarem seus pecados, porque, caso contrário, ocorre “a morte da alma” . (Leia mais)
(in Diário Ateísta).

Este rapaz não consegue parar de me surpreender. Pela positiva, entenda-se. Eu sei que ele se esforça, mas não consegue. Surpreende-me, pronto.
Eu sempre estive convencido de que a alma era imortal. Aliás, só assim se compreende que quando alguém morre "em pecado", seja lá isso o que for, a respectiva
alma vá malhar com os ossos no inferno. Isto, claro, na hipótese, meramente académica e completamente absurda, de a alma (seja lá isso o que for, também) ter ossos.
Ora, eu sou pecador. Ponto final. Não me confesso, porque não reconheço, a um gajo que não conheço de lado nenhum, o direito de partilhar os meus segredos mais pecaminosos. Que são os melhores, e o rapaz podia deixar-se cair em tentação. Portanto, e na opinião do Joseph Ratzinger, por alcunha "O Papa" ou "O Bento 16", a minha alma vai morrer. O que me dá uma certa alegria, porque estou safo de ir para o inferno. A alma morre e os mortos não vão para lado nenhum.

Claro que também me dá um problema: se eu morro e a alma também, vão ser precisos dois caixões... Os meus amigos dizem que eu tenho uma alma muito grande. Não deve caber no caixão, juntamente comigo...

Um comentário:

dor@ disse...

Ô José...vais precisar de 3 caixões: um para a alma, outro para o corpo...e um terceiro , para a lingua!!!! Eita lingua ferina!!! hahahaha
Adorei!!