Tenho seguido atentamente as movimentações para as eleições presidenciais nos Estados Unidos da América (EUA). Esta coisa da política externa sempre me interessou. Por isso é que percebo cada vez menos.
Eu julgava que nos EUA havia, actualmente, dois candidatos mais destacados: John McCain e Barak Obama. Parece que haverá mais um, mas não sei Cain - perdão! quem é. Ora, afinal, eu estava enganado. Porque só na Convenção Democrata (acho que é assim que se chama..) realizada há dias é que Mr. Obama foi nomeado candidato. E, o que é sumamente importante, Mr. Obama aceitou.
Olha. E eu que pensava que Barak Obama tinha andado pelos EUA a dizer que queria ser presidente... Afinal não, porque ainda não tinha sido nomeado candidato. Então... andou a fazer o quê? Turismo? Para turista, estava a dar muito nas vistas, acho eu.
Já agora: e se Barak Obama não tivesse aceitado a nomeação? Hmmm?
A sério. Isto da política é muito complicado. Por isso, acho que não há nada como o nosso Portugal. Criam-se uns tabus, "hoje não sou candidato mas amanhã vamos a ver", e aparecem mais cantidatos que as mães. E são logo candidatos desde o princípio, desatam logo a fazer campanha. Nos EUA é sempre a mesma coisa: primeiro fazem campanha eleitoral; depois é que são designados candidatos.
Alguém me explica?
2008-08-29
2008-08-27
O CONCURSO

Não há direito!!!
Afinal, o concurso "Miss Freira", que estava a ser realizado sem oposição do Vaticano, acabou por ser um imenso "flop". O padre António Rungi,


Ficará, espero, para outra ocasião...
A LINHA DO TUA


Acabo de ler - e ouvir, e ver - que o inquérito ao acidente da linha do Tua resultou como algumas autópsias: branco. Ou seja, não houve causas para o acidente.
O autarca de Mirandela, colocado perante os factos indesmentíveis, acabou por atribuir o acidente a uma eventual intervenção do Divino Espirro (perdão: Espírito) Santo. Blasfémia!!! Toda a gente sabe que o Divino Espírito Santo tem, como função, engravidar jovens virgens. Por isso é que tem tido tão pouca procura...
Adiante.

Algo está mal, neste inquérito. Ou ele não foi bem feito, ou houve alguém que se "mexeu". Porque, por norma, este tipo de inquéritos

Aqui, houve falha nítida. E os portugueses querem uma resposta. Ou seja, querem um bode expiatório. Se a culpa não foi da linha, se a culpa não foi da composição, ao menos crucifixe-se o maquinista!!! Os portugueses não podem é continuar sem culpados.
O maquinista serve perfeitamente, à falta de melhor.
TRATE BEM O SEU PC
Pode ter uma desagradável surpresa, se se enfurecer contra o seu PC. Trate-o bem. Olhe que o material tem sempre razão...
2008-08-26
OS "GENÁRIOS"
Dizem que "ler jornais é saber mais". Ler jornais e ver televisão, já agora.
Pois bem, foi a ler jornais que eu descobri os genários.
Devo dizer que descobri os genários há alguns anos; mas a verdade é que nunca tive tempo para me dedicar ao estudo do fenómeno. Felizmente que, agora, que a aposentação sempre me vai deixando uns tempitos livres entre os diversos períodos de férias, pude, finalmente, debruçar-me sobre o assunto. Consultei diversa bibliografia (cuja descrição acabaria por ser maçadora para os eventuais leitores), entrevistei várias pessoas ligadas à ciência em geral, à antropologia em particular, e à cultura, em geral e no particular. Não tive ocasião de entrevistar nem a Lili Caneças nem a Paula Bobone, o que lamento, mas também não se pode ter tudo. O padre Borga vociferou por eu ter chegado tarde à missa e acabou por não me dar a entrevista.
Então decidi escrever um livro acerca dos genários; mas para não obrigar os leitores a gastar dinheiro na compra, para evitar a longa espera até que o livro seja editado (e nada garante que o vai ser nesta geração ou, sequer, neste século) e porque não quero que lhes falte nada, aqui vai uma epítome, necessariamente concisa, do estudo a que procedi.
Um genário é um homem. O que significa que uma genária é uma mulher. Mas, por uma questão de economia (homem leva cinco letras e mulher leva seis), vamos falar em genários, apenas, partindo-se do princípio que se aplica a ambos os sexos.
Pois bem, genário é uma classe humana. A partir dos vinte anos, e até finais dos noventa anos, o ser humano é genário. A partir dos cem anos, porém, passa a ser tenário. Os vários cientistas ainda não encontraram explicação para o fenómeno.
Os genários subdividem-se em categorias: vi, tri, quadri, quinqua, sexa, septua, octo e nona. Mas a verdade é que, se bem que todas as categorias existam, a comunicação social costuma dar relevo aos genários a partir da categoria sexa, ou sexagenários. Assim, é quase sempre um sexagenário que foi socorrido de urgência devido a um acesso de priapismo, um septuagenário que enviuvou após 15 dias de casamento com uma jovem, um genário da categoria octo, ou octogenário que vai requerer o subsídio de desemprego. Já os tenários, que só têm uma categoria, os cen - por isso são chamados de cen-tenários, ou, mais modernamente, centenários, só são referidos em casos excepcionais, não havendo registos da existência de tenários da categoria bi-cente não confundir com Vicente, não tem nada a ver), ou bi-centenários. Pelo menos, a partir do Novo Testamento, já que no Velho era vulgar os homens serem multi-centenários (ignora-se quanto tempo duravam as mulheres, porque a Bíblia pura e simplesmente ignora as mulheres).
Mas a verdade é que há genários que são, sistematicamente, omitidos pela comunicação social: são os que têm menos de sessenta anos de idade. Não me recordo, por exemplo, de ter lido, ou visto, ou ouvido, que um quinquagenário teve um acidente, ou que um trigenário foi espoliado da sua pensão de reforma. Normalmente referem-se a um jovem de trinta anos, um homem de quarenta anos, um indivíduo aparentando cinquenta anos. Só a partir dos sessenta é que se adquire o direito de ser designado por genário, o que me parece correcto, dado o "tempo de serviço" entretanto percorrido.
Pela parte que me toca, pertenço à classe sexa. O que não é mau, embora me desse algum jeito a alteração da última vogal. Aguardo, ansiosamente, a passagem à categoria imediatamente superior - o que vai acontecer, em princípio, daqui a alguns anos.
Um abraço a todos os genários. E aos tenários, também.
Pois bem, foi a ler jornais que eu descobri os genários.
Devo dizer que descobri os genários há alguns anos; mas a verdade é que nunca tive tempo para me dedicar ao estudo do fenómeno. Felizmente que, agora, que a aposentação sempre me vai deixando uns tempitos livres entre os diversos períodos de férias, pude, finalmente, debruçar-me sobre o assunto. Consultei diversa bibliografia (cuja descrição acabaria por ser maçadora para os eventuais leitores), entrevistei várias pessoas ligadas à ciência em geral, à antropologia em particular, e à cultura, em geral e no particular. Não tive ocasião de entrevistar nem a Lili Caneças nem a Paula Bobone, o que lamento, mas também não se pode ter tudo. O padre Borga vociferou por eu ter chegado tarde à missa e acabou por não me dar a entrevista.
Então decidi escrever um livro acerca dos genários; mas para não obrigar os leitores a gastar dinheiro na compra, para evitar a longa espera até que o livro seja editado (e nada garante que o vai ser nesta geração ou, sequer, neste século) e porque não quero que lhes falte nada, aqui vai uma epítome, necessariamente concisa, do estudo a que procedi.
Um genário é um homem. O que significa que uma genária é uma mulher. Mas, por uma questão de economia (homem leva cinco letras e mulher leva seis), vamos falar em genários, apenas, partindo-se do princípio que se aplica a ambos os sexos.
Pois bem, genário é uma classe humana. A partir dos vinte anos, e até finais dos noventa anos, o ser humano é genário. A partir dos cem anos, porém, passa a ser tenário. Os vários cientistas ainda não encontraram explicação para o fenómeno.
Os genários subdividem-se em categorias: vi, tri, quadri, quinqua, sexa, septua, octo e nona. Mas a verdade é que, se bem que todas as categorias existam, a comunicação social costuma dar relevo aos genários a partir da categoria sexa, ou sexagenários. Assim, é quase sempre um sexagenário que foi socorrido de urgência devido a um acesso de priapismo, um septuagenário que enviuvou após 15 dias de casamento com uma jovem, um genário da categoria octo, ou octogenário que vai requerer o subsídio de desemprego. Já os tenários, que só têm uma categoria, os cen - por isso são chamados de cen-tenários, ou, mais modernamente, centenários, só são referidos em casos excepcionais, não havendo registos da existência de tenários da categoria bi-cente não confundir com Vicente, não tem nada a ver), ou bi-centenários. Pelo menos, a partir do Novo Testamento, já que no Velho era vulgar os homens serem multi-centenários (ignora-se quanto tempo duravam as mulheres, porque a Bíblia pura e simplesmente ignora as mulheres).
Mas a verdade é que há genários que são, sistematicamente, omitidos pela comunicação social: são os que têm menos de sessenta anos de idade. Não me recordo, por exemplo, de ter lido, ou visto, ou ouvido, que um quinquagenário teve um acidente, ou que um trigenário foi espoliado da sua pensão de reforma. Normalmente referem-se a um jovem de trinta anos, um homem de quarenta anos, um indivíduo aparentando cinquenta anos. Só a partir dos sessenta é que se adquire o direito de ser designado por genário, o que me parece correcto, dado o "tempo de serviço" entretanto percorrido.
Pela parte que me toca, pertenço à classe sexa. O que não é mau, embora me desse algum jeito a alteração da última vogal. Aguardo, ansiosamente, a passagem à categoria imediatamente superior - o que vai acontecer, em princípio, daqui a alguns anos.
Um abraço a todos os genários. E aos tenários, também.
2008-08-25
BRINCAMOS AOS BRINCOS?

Tem vindo a vulgarizar-se a moda, cada vez mais frequente, de os papás modernos colocarem brincos (para não falar dos "piercings") nos seus rebentos do sexo masculino - tal como nos do feminino, acrescento. Se, nas crianças fêmeas, a colocação de brincos é entendida como coisa natural, dado tratar-se de tradição enraizada não só em Portugal como em, praticamente, todo o mundo (ainda há quem diga que sem brincos a menina não está "completa", seja lá isso o que for), o mesmo não se pode dizer da colocação de brincos em bebés machos. É, como acima disse, uma moda recente.
Perguntará o leitor: e o que tem a ver com isso? Os pais fazem o que quiserem, o filho é deles.
Pois é. Ou antes: não é.
Desde logo, se um papá decidir dar uma sapatada ao seu rebento, porque ele partiu um vidro quando estava a jogar a bola, ou se aproximou da água, na praia, quando estava a fazer a digestão, estamos perante uma situação de violência sobre menor. Só que o efeito da sapatada desaparece ao fim de algum tempo. Mas o mesmo não se pode dizer do furo praticado na orelha. Esse, é irreversível.
Há o estranho hábito de considerar a esposa e os filhos como propriedade do (ainda) chamado chefe de família. Mas a verdade é que as pessoas não são coisas, logo, não são propriedade de ninguém.
Que se inscreva o/a filho/a num clube de futebol, ou num partido político, ainda é capaz de ser admissível; a pessoa, logo que adquira a suficiente capacidade de raciocínio, muda de partido ou muda de clube.
Mas não me parece possível tapar o buraco da orelha, ou do "piercing", ou mudar de religião.
Por exemplo.
A HIPOCRISIA CONTINUA
Segundo a comunicação social, alguns católicos vão rezar contra o aborto. Coisa linda, digo eu.
No entanto, há coisas que ainda me escapam, e que estão à espera de explicação - a dar, preferentemente, por uma alma caridosa.
Em 11 de Fevereiro de 2007, realizou-se um referendo para decidir se o aborto, em determinadas condições, iria ser, ou não, despenalizado. O que é muito diferente do "aborto livre" como falaciosamente se apregoa.
Ora, nesse referendo, o "sim" (à despenalização) ganhou por 59,25%. Pois bem: Se Portugal é habitado, maioritariamente, por católicos; se a lei a favor da despenalização do aborto ganhou por mais de 50%, isso significa que houve católicos a votar. Ou será que só os ateus votaram? E será que existem 3.840.176 de ateus em Portugal? Não me parece. Então, temos de concluir que houve católicos a votar. E agora fazem vigílias?
Se não votaram, com que direito aparecem, agora, em hipócritas “vigílias”?
Já agora: quantas vigílias foram feitas para acabar com o aborto clandestino?
Finalmente: será que estou enganado, e que a vigília, ou reza, se destina a acabar com o aborto espontâneo , obra de Deus?
No entanto, há coisas que ainda me escapam, e que estão à espera de explicação - a dar, preferentemente, por uma alma caridosa.
Em 11 de Fevereiro de 2007, realizou-se um referendo para decidir se o aborto, em determinadas condições, iria ser, ou não, despenalizado. O que é muito diferente do "aborto livre" como falaciosamente se apregoa.
Ora, nesse referendo, o "sim" (à despenalização) ganhou por 59,25%. Pois bem: Se Portugal é habitado, maioritariamente, por católicos; se a lei a favor da despenalização do aborto ganhou por mais de 50%, isso significa que houve católicos a votar. Ou será que só os ateus votaram? E será que existem 3.840.176 de ateus em Portugal? Não me parece. Então, temos de concluir que houve católicos a votar. E agora fazem vigílias?
Se não votaram, com que direito aparecem, agora, em hipócritas “vigílias”?
Já agora: quantas vigílias foram feitas para acabar com o aborto clandestino?
Finalmente: será que estou enganado, e que a vigília, ou reza, se destina a acabar com o aborto espontâneo , obra de Deus?
2008-08-23
O PAÍS PRECISA "DISTO"????


Face à recente vaga de assaltos, que tem assolado Portugal, a Oposição ao actual Governo exigiu a demissão do Ministro da Administração Interna (MAI). Jogada meramente política, está bem de ver - embora seja verdade que as forças de segurança não têm dado resposta cabal à crescente onda de crimes - cada vez mais violentos. Em resposta, o sr. ministro apressou-se a proclamar, "urbi et orbi", que não se demitirá enquanto o país precisar dele.
Ora bem, várias hipóteses se colocam: ou o sr. ministro apanhou demasiado sol na moleirinha, ou tem um conceito megalómano de si próprio (excesso de auto-estima, talvez...), ou alguém lhe disse que o país precisava dele (o que já é grav

Porque, sr. ministro: de pessoas como V.ª Ex.ª está o país farto!
Há mais de trinta e quatro anos.
2008-08-21
AS OLIMPÍADAS

Estamos fartos. Eu, pelo menos, estou!!!
É altura de repensar, seriamente, os Jogos Olímpicos. Estamos quase a chegar a 2012, há que começar a preparar a próxima edição.
Vamos acabar com a hegemonia dos esforçados, dos bem preparados, dos ganhadores! Há sempre alguns que acabam por ganhar medalhas, em detrimento de uma esmagadora maioria, e isso não tem piada.
E os desistentes? Nunca ninguém se lembra dos desistentes? Porquê? Discriminação, é o que é!
Para quando um pódio para os desistentes? Julgam que é fácil d

Proponho, também, que seja incluído um novo desporto olímpico, onde os portugueses poderiam "dar cartas". Refiro-me a "fazer horas", desporto bem português. Nós somos campeões em fazer horas, já que fazemos horas para tudo.
Vamos começar a fazer horas até 2012, a garanto que viremos carregados de medalhas.
2008-08-20
O ASSALTO
Os meios de comunicação social deram-nos conhecimento de um assalto que, em Portugal assume contornos inéditos: três viaturas, cinco assaltantes, assalto efectuado numa auto-estrada, fuga por uma saída de emergência.
A forma como o assalto foi efectuado revela um grande e minucioso planeamento. O plano só podia ter sido executado - como foi - graças à rotina. Claro que há outra hipótese, mas nem me atrevo a colocá-la...
Levantar o dinheiro à mesma hora em dias(s) certo(s), viajar pelo mesmo itinerário, são rotinas "amigas" dos assaltantes.
A rotina é uma das filhas da burocracia. A burocracia, por sua vez, tem origem no laxismo, no deixa-andar, no "os seguros pagam", pelo que está tudo bem. É, economicamente, mais viável ser vítima de um assalto do que alterar comportamentos, já que isso arrastaria despesas.
Ninguém morreu. Mas se alguém, um dia, morrer, haverá, sempre, outro alguém a berrar que é um caso isolado, que Portugal é o segundo país mais seguro da Península Ibérica.
A forma como o assalto foi efectuado revela um grande e minucioso planeamento. O plano só podia ter sido executado - como foi - graças à rotina. Claro que há outra hipótese, mas nem me atrevo a colocá-la...
Levantar o dinheiro à mesma hora em dias(s) certo(s), viajar pelo mesmo itinerário, são rotinas "amigas" dos assaltantes.
A rotina é uma das filhas da burocracia. A burocracia, por sua vez, tem origem no laxismo, no deixa-andar, no "os seguros pagam", pelo que está tudo bem. É, economicamente, mais viável ser vítima de um assalto do que alterar comportamentos, já que isso arrastaria despesas.
Ninguém morreu. Mas se alguém, um dia, morrer, haverá, sempre, outro alguém a berrar que é um caso isolado, que Portugal é o segundo país mais seguro da Península Ibérica.
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