2010-08-03

PALÁCIO DA BREJOEIRA


Continuo a dizer que não há coisa mais bela e mais cómoda do que a preguiça.

É que ontem fomos até ao Palácio da Brejoeira, em Monção. E vocês nem imaginam a trabalheira que dava estar a escrever tudo acerca do Palácio. Vai daí, e em homenagem ao pecado, fiz "copy/paste" da "press release". Assunto resolvido. Ele aqui vai, com a devida vénia.

Também sinto o dever de informar que as fotos do filme abaixo são de autoria de Alfredo Cunha, Hugo Souto e Jorge Marçoa. Também há algumas minhas, que são fáceis de identificar: são as mais foleiras.

Quando puderem, façam um passeio até Monção e visitem o Palácio. E usufruam da beleza que é a área envolvente.

Ah: Para comer, escolham Valença ou Arcos de Valdevez, de acordo com o itinerário. Esqueçam Monção. Sobretudo, esqueçam o "7 à 7".




PALÁCIO DA BREJOEIRA



Palácio da Brejoeira abre ao público ao fim de dois séculos



Situado na freguesia de Pinheiros, concelho de Monção, classificado como Património Nacional desde 1910,

sendo propriedade privada, só agora decide abrir as suas portas a visitas, e partilhar toda a beleza e relíquias

escondidas, saciando todaacuriosidade de tantosquantospassavam do lado defora dosportões e o

admiravam.

Ex-líbris da região do Alto-Minho, é umagrandiosaconstrução em estiloneo-clássico, dos princípios do

século XIX. Casasenhorial,circundada de altosmuros, aogosto da época, comumfrondoso parque de

essências arbóreas centenárias e pouco vulgares. É um conjunto notável – Palácio, capela, bosque, jardins,

vinhas e adega antiga (onde hoje estagia a prestigiada Aguardente Velha) que seduzeencanta pela

harmonia que dele emana. Para dos seus jardins, cultivam-se com esmero 18 dos30hectares da

propriedade, com vinhadecasta Alvarinho queHermíniaPaes transformounum dosmais emblemáticos

vinhos da Sub-região de Monção.

Datada de 1806, o inicio da sua construção, a mando de um “rico morgado, fidalgo da Casa Real e cavaleiro

da Ordem de Cristo” de nome Luís Pereira Velho de Moscoso é concluída em 1834. Em 1908 e já na posse de

outro proprietário, conselheiro Pedro Maria da Fonseca Araújo, industrial e naalturaPresidente da

Associação de ComerciodoPorto, inicia obras derestauroe remodelação,edifica-se acapela palatina e o

teatro, revestem-se as paredes do átrio e escadaria de azulejos e no exterior reforma os jardins e o bosque

riquíssimo emespéciesexóticas, construindoaindaum belo lago. Em1937,Francisco de OliveiraPaes,

adquire para oferecer a sua filha e actual accionista maioritária, da Sociedade Anónima, que entretanto se

constituiu em Julho de 1999.

Palácio construídonaencantadora Quinta doValeda Rosa, actual QuintadaBrejoeira, com grandes e

luxuosos salões, imensa biblioteca, jardim de inverno, teatro, azulejos figurativos, pratas, loiças do oriente,

mobiliário de madre pérola e pau-preto, tudo aqui é palaciano e pode a partir de agora ser visitado.

Um espaço a conhecer, onde os visitantes vão poder dizer: “eu estive no Palácio da Brejoeira”!


“Não descendemos de sangue real, mas do nosso sangue descendem reis”


Um comentário:

Arte do Ferro disse...

Bom dia Amigo José Moreira,
É com enorme prazer que vi a reportagem fotografica que realizou aquando da sua "viagem" pelo Palácio da Brejoeira. Muito obrigado pela divulgação.
Hugo Souto
Director de Marketing & Património - Palácio da Brejoeira