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2011-06-05

VIVA A SEGURANÇA!!!

As televisões anunciam que, na Esquadra de Faro (Allgarve) da P.S.P., alguns agentes, certamente impedidos de fazer greve, arranjaram as mais diversas desculpas para não se apresentarem ao serviço: baixa por doença, assistência a familiar doente, enfim, todos os truques que nós, funcionários públicos (ou ex...) conhecemos. Razão: a alteração, para pior, dos horários de trabalho.
A população farense não entrou em pânico, mas mostrou-se preocupada. Legitimamente, ia eu escrever, mas os responsáveis da PSP já fizeram questão de tranquilizar a grei: a segurança não está posta em causa.
Fico mais tranquilo, embora resida a mais de 600 quilómetros de Faro. Mas fico tranquilo pelos meus compatriotas (?). No entanto, sempre pergunto:

  1. Se a segurança está não está posta em causa com a ausência dos agentes, o que é que eles estão a fazer lá em Faro? Notoriamente, não fazem falta.
  2. Não seria melhor colocá-los em locais onde haja carência de elementos?
  3. Ainda voltando à pergunta 1): se a segurança não está posta em causa, a que se devem os novos horários de trabalho (mais penalizadores, naturalmente)? Foi a troika que mandou?

2009-08-21

OS GENÁRIOS (II)

De vez em quando, acontece. São coisas que acontecem. É a vida, como diria o saudoso e nunca por demais chorado António Guterres. De vez em quando, um genário é apanhado a conduzir um carro em contra-mão na auto-estrada. Nessas alturas, a comunicação social, sempre atenta, muitas vezes veneradora e quase sempre obrigada, dá voz aos intelectuais da urbe: que são genários, que deviam fazer exame de condução de cinco em cinco minutos, que é preciso ter cuidado com os velhotes porque os seus reflexos não são iguais aos de um jovem de vinte ou trinta anos, que deviam conduzir só depois de terem feito medição à tensão arterial... E eu, sexagenário, comovo-me e mal consigo disfarçar uma lágrima ao canto do olho. "Eles" gostam mesmo de nós, os velhotes...
Entretanto, salta-me a vista, depois de enxuta a lágrima traiçoeira, uma notícia no "Jornal de Notícias": Estradas Já Mataram Mais de Uma Centena de Jovens". E a notícia vai por aí fora, e eu fico pensando que, se calhar, não é a estrada que mata as pessoas, são elas que se suicidam. O que já é grave, mas o problema é de cada um. O pior é quando suicidam os outros. E pergunto: se a notícia dá conta de que essa centena engloba jovens entre os 15 e os 29 anos, o que andam a fazer os velhotes? Deixaram de conduzir? Ou estão a renovar a carta de condução, com rigorosos exames psicotécnicos?

2009-01-19

DISTRAÍDO?



Por onde andava Deus, quando isto - a derrocada, entenda-se - aconteceu? Distraído? Ou será que a idade já não ajuda? Ou quer provar que, afinal, e como já se desconfiava, não existe?

2008-12-03

GOOGLE "AJUDA" TERRORISTAS

Referido no "Peopleware".


É uma informação avançada por várias agências noticiosas. Durante o rescaldo do ataque a vários alvos turísticos ao sul da cidade de Bombaim, foram descobertos vários mapas com esquemas de ataques planeados e riscados meticulosamente utilizando o Google Earth.


Várias informações vão sendo avançadas após os interrogatórios ao terrorista capturado e após as muitas investigações feitas no terreno. Sabe-se por exemplo que os terroristas utilizaram tecnologia de posicionamento global (GPS) com indicações precisas obtidas com auxilio do Google Earth, onde colocaram pontos de ataque à cidade de Bombaim.

Além das acusações à passividade das autoridades do Paquistão, onde de certa forma permitem que o seu território de Caxemira seja utilizado para “formar” e preparar grupos terroristas, as autoridades indianas viram-se também para a exposição que o Google Earth permite aos seus locais sensíveis de defesa.

Não é novo este método e nem é novo este coro de protestos, já anteriormente várias nações se queixaram da exposição que os seus territórios têm, com um vasto leque de informações pormenorizadas aos olhos desta tecnologia.

O facto dos alvos serem turísticos, logo expostos em muitas brochuras informativas não retira toda a estratégia militarmente montada por este grupo de terroristas, que tinham um planos de ataque assente em vários pontos meticulosamente estudados e armadilhados.

Comentário:

Na verdade, a tecnologia sempre existiu. Pelo menos, desde que o Homem descobriu que lascando pedra podia criar armas e utensílios. E desde sempre esse mesmo Homem (homo homini lupus - o homem é o lobo do homem) utilizou essa tecnologia para o mal. O mal está intrinsecamente ligado ao homem que, além de animal religioso é, também (se calhar por isso mesmo), um animal guerreiro.
Não quero, de forma alguma, denegrir a actualidade da notícia; ela serve, pelo menos, para despertar consciências. E quando Einstein disse que a 4ª Guerra mundial ia ser com paus e pedras estava, apenas, a falar na tecnologia que o Homem será obrigado a usar, porque as outras já se terão ido.
Mas mesmo os paus e pedras são tecnologia. Se já o foram, por que não voltarão a ser?

2008-11-06

"O PORTO É CURTIDO"

Nós temos o hábito de dizer coisas do género "o Porto é curtido", ou "o Porto é especial" quendo, na verdade, o Porto não passa de uma cidade. Uma cidade de província, normalmente gerida por provincianos. Por isso nunca passará de uma cidade de província.
Vem isto a propósito de uma
 "originalidade" que, quando a mim, se destina a tirar a nossa cidade do marasmo contemplativo e do
 quotidiano medíocre. Inovadores, estes gestores!!! 
Em plena Rua da Alegria, junto ao cruzamento com a Rua Prof.  Correia de Araújo, existe uma passadeira para peões. Facto normalíssimo, como é de compreender. De um lado, a passadeira começa no passeio - e isto nem merecia estas linhas. Não merecia, mas merece porque do outro lado da rua, a passadeira vai desembocar... metade, numa zona ajardinada; e a outra metade, num parque de estacionamento!
Tá bem, já sei que não acreditam. Mas olhem que ainda ontem a passadeira estava no local., como eu descrevo. 
E as fotografias não mentem. Não são montagem, não senhor.  E o parque de estacionamento não é "selvagem"; é um parque devidamente construído, com estacionamento autorizado.
Por onde passarão os carrinhos de bebé e as cadeiras-de-rodas?
Valha-me a pilinha do menino-Jesus, que é benta!!!

2008-10-23

SEGURANÇA AERO-PORTUÁRIA


Notícias vindas a lume em vários meios de comunicação, dão-nos conta de que a União Europeia pretende aplicar um scanner aos passageiros do aviões em vez de, como até agora, se limitar a passar o detector de metais.
Bom. Contra isso, nada. Estou completamente convicto de que ninguém perderá um milésimo de segundo a olhar para as minhas pendurezas. Mas acho que se vai gastar dinheiro estupidamente. Numa época de crise que atravessamos, há que frear as despesas.
Por isso, já enviei um "mail" ao Zé Manel (Durão Barroso para os amigos) a propor 
que essa medida seja substituída por uma sessão de "streap-tease", que começaria pouco antes da zona de controlo e terminaria na sala de embarque. Como temos de estar quase duas horas antes do embarque, dá tempo e mais que tempo para a gente se despir e voltar a vestir. 
Estou convicto de que aumentaria significativamente a frequência de passageiros, com inegáveis benefícios para as transportadoras aéreas. Além disso, muita gente iria perder o
 medo de voar. Ou antes, iria esquecer-se de que tem medo.
A não ser... a não ser que calhasse uma daquelas excursões geriátricas...

2008-09-25

DAS ESTATÍSTICAS

Alguém disse - e eu assino por baixo - que a estatística é a arte de mentir com precisão. Eu vou um bocadinho mais longe: a estatística é a arte de mentir dizendo a verdade.
Confuso? Paradoxal? Não me parece.
Portugal atravessa algumas crises. Destas, destaco a segurança. Assaltos todos os dias, com armas, enfim, o "far west" à portuguesa. Na Assembleia da República alguns, deputados, pretendendo traduzir a inquietação popular (as eleições aproximam-se...) interpelaram o primeiro-ministro acerca do assunto. Este respondeu que Portugal tem polícias que cheguem. Parece que é verdade: Portugal, segundo uma estatística recentemente vinda a lume, é um dos países europeus com mais polícias por cidadão.
Só que isto faz-me lembrar a estatística do frango, segundo a qual, se eu comer um frango e o leitor não comer nenhum, comemos, estatisticamente, meio frango cada um.
Que me importa que haja muitos polícias, se eles não andam pelas ruas? Se o leitor tiver coragem, dê um passeio, depois das oito da noite, pelas ruas da cidade; depois, diga-me quantos polícias viu.
Que me importa que haja muitos polícias, se eles estão a atender telefonemas, a dobrar ofícios, a lamber envelopes?

2008-09-12

CARTA DE UM CRIMINOSO

Esta é a cópia de uma carta que um velho "conhecido" (das minhas andanças policiais) fez seguir para o Ministro. Na cópia não se refere qual foi o ministro, nem o "Ourinas" (é esse o 'username' do rapaz) mo disse. Deu-me a cópia, pediu anonimato e zarpou, não sem antes me dizer que podia dar o uso que entendesse ao documento. Vou publicá-lo em jeito de copy/paste, o que quer dizer que os erros ortográficos NÃO são da minha responsabilidade.

Ecelentíssimo Senhor Menistro:
Num sei se salembra de mim. Mas eu sou um gajo famoso, que até apareci num livro chamado "O Retrato de Judite". Eu tenho uma historia de crime munto grande, e estava a comprir pena. Inda me faltavam uns anecos pra
sair, e parece que ouve uma alteraçom ao código penal, ou lá o que é, e os guardilhas puserame na rua. Os gêpês, num sei se está a ver. Quando o juiz acabou de ler a sentença eu até estava a dormir. Adormeci quando ele ainda ia no 52º crime, e só acordei quando os gêpês me levaram para a ramona. E então eu estava feliz da vida na cana, quer dizer na prisa, quando me puzeram na rua. E isso é um problema para mim, porque queria voltar ao crime e num posso. E num posso por causa da concorrencia, que é muita porque muitos gajos foram, quer dizer, vieram para a rua como eu. E anda toda a gente a gamar e a fazer carros e bancos e cardenhos, quer dizer, casas, e eu, népias.
Senhor ministro, isto anda mau até para um honesto gatuno como eu. Veija lá que ainda á dias roubaram cento e trinta bicos, quer dizer, euros de uma bomba de gazoza!  Quer dizer, nem a gamar um gajo se governa. Eu já tentei uns assaltos, mas haviam sempre gajos que tinham chegado antes de mim. Se isto continua, sr. menistro, o crime ainda acaba por acabar. E se acabar o crime, quem vai dar trabalho aos polícias, e aos juizes, e aos gêpês e a essa gente toda? Sim, como é que vai ser? E o sr menistro lá terá que arranjar emprego.
Senhor menistro, faça alguma coisa a bem da criminalidade. Olhe que anda muita gente a roubar, e acaba por não chegar para todos.  Depois, quando já não houver nada para roubar, como é que vamos fazer, com este desemprego? 
Acho que o melhor é voltar a pôr uns gajos na prisa, para eliminar o ecesso de concorrencia.
Pode comessar pelos colarinhos brancos, que eu num me importo. Até podem ser autarcas e tudo.
Um seu criado,
Ourinas.

2008-08-23

O PAÍS PRECISA "DISTO"????



Face à recente vaga de assaltos, que tem assolado Portugal, a Oposição ao actual Governo exigiu a demissão do Ministro da Administração Interna (MAI). Jogada meramente política, está bem de ver - embora seja verdade que as forças de segurança não têm dado resposta cabal à crescente onda de crimes - cada vez mais violentos. Em resposta, o sr. ministro apressou-se a proclamar, "urbi et orbi", que não se demitirá enquanto o país precisar dele.
Ora bem, várias hipóteses se colocam: ou o sr. ministro apanhou demasiado sol na moleirinha, ou tem um conceito megalómano de si próprio (excesso de auto-estima, talvez...), ou alguém lhe disse que o país precisava dele (o que já é grave) e ele acreditou (o que é ainda mais grave).
Porque, sr. ministro: de pessoas como V.ª Ex.ª está o país farto!
Há mais de trinta e quatro anos.

2008-01-15

CUIDADO COM AS ECONOMIZADORAS...

A Internet, já o disse e não me canso de repetir, é um mundo. Acontece que, tal como todas as outras invenções, pode ser utilizada de várias maneiras. Vamos fazer um exercício maniqueísta, e dividir esses usos em dois: ou bons e os maus (porque depois há os usos assim-assim, os nem bons-nem-maus, etc).

Dentre os bons, destaco algumas anedotas, uns filmes de partir o coco a rir, e as boas notícias. Sim, porque também vai havendo boas notícias. Dentre os maus, saliento o spam e… os boatos alarmistas.

Sabemos que o ser humano tem tendência para acreditar. Há quem acredite em bruxas, há quem acredite em deuses, nos políticos, na Justiça, no merceeiro… acredita-se porque sim. Do outro lado, estão os que sabem explorar essa tendência inata para a crendice: as bruxas, cartomantes, videntes, padres (alguns deles também acreditam, mas isso é outra conversa), políticos, merceeiros, etc. E há os “Chico-espertos, claro. E há, também quem, não tendo mais que fazer, se distraia criando boatos alarmistas. Ainda não consegui descobrir qual é o prazer, porque esses tipos são egoístas e não querem que os outros gozem como eles.

De vez em quando, ei-los que chegam à minha caixa do correio: ou é o vírus perigoso que destrói o disco rígido e que é mandado por alguém da nossa lista de endereços (só não consegui saber como é que, com um disco rígido destruído se podem mandar mensagens, mas a informática está muito avançada), ou é o Laurel Sulfato de Sódio contido em determinadas pastas dentífricas e determinados champôs que espalham o vírus do cancro (como se o cancro fosse transmitido por vírus!), ou é o desgraçadinho que está às portas da morte e precisa de um sangue raríssimo para sobreviver (pela parte que me diz respeito, a primeira dessas mensagens recebi-a há cerca de dois anos; para quem está às portas da morte, é um caso raro de sobrevivência. Ou está à espera da transfusão, para morrer com sangue novo).

Etc.

Escusado será dizer que essas mensagens têm um caminho, quando aqui aparecem: lixo!

A última diz respeito às lâmpadas economizadoras. Presumo que algum comerciante, vendo o armazém cheio de lâmpadas convencionais, vendo-se em risco de ter de as guisar com batatas (até é capaz de não ser muito mau…) decidiu-se pelo contra-ataque: comparando com as lâmpadas economizadoras, a bomba de neutrões é inofensiva e pode oferecer-se a uma criança como prenda de Natal.

Vamos à mensagem:

O aparecimento das lâmpadas economizadoras, a gás, veio a despertar-me, assim como a toda a gente, certamente, um certo entusiasmo.

No entanto, o seu preço estava tão elevado, que levou muito tempo até que viesse a comprar uma, por a ter encontrado numa loja dos Chineses, bastante mais barata…

Mas, ao contrário do que estava à espera, pelo menos esta que comprei, não me deixou em nada entusiasmado, porque a sua branco/azulada cor, não me era nada agradável à vista…e assim, foi guardada de lado, durante muito tempo.

Todos nós sabemos que as chamadas Fontes Comutadas, irradiam estas frequências, mas felizmente que estão blindadas, o que não acontece com as lâmpadas…

Mas aqui há pouco tempo, como gosto muito de ler deitado na cama, logo após ao pequeno almoço, ali muito confortavelmente instalado, desde há muitos anos que tenho sido iluminado por uma lâmpada vulgar de 25W, porque a luz chega e até sobra, porque ela está a um palmo da minha cabeça, e fixada às costas da cama, no seu alçado.

Acontece porém, que a vinda do calor, este ano, me começou a desagradar o calor desta lâmpada vulgar de filamento de tungsténio, e pensei que estaria na hora de ir experimentar a lâmpada de gás, de 8W, com aquela luz fria e assim fiz.

Ainda não sei porquê, até porque a véspera tinha sido passada exactamente da mesma forma que todos os outros dias, mas o que é certo é que acordei às duas da madrugada e sem sono nenhum, coisa que me é muito rara.

Assim, acendi novamente a luz e estive a ler uma meia hora, até que a apaguei e voltei a apanhar o fugidio sono..

Mas aqui começou o que chamei de muito insólito !

De imediato, apareceram pesadelos terríveis e extremamente confusos, tendo a sensação de que estava atacado da doença de Alzeimer, pois já nem sabia o porquê de estar ali em terras tão estranhas, com gente totalmente desconhecida, num ambiente de pobreza extrema, com muita porcaria à minha volta e sem saber quem era nem para onde queria ir…

Eu tinha a consciência de que me queria dirigir para Lisboa…quando vivo em Benavente… mas quando perguntei a umas pessoas presentes, elas me disseram que estava muito longe de Lisboa e nem transporte para lá tinha…

Passados tantos dias, ainda esses sonhos me estão presentes e sou capaz de os descrever com minúcia, coisa que não me era nada habitual.

Como, no pesadelo, ninguém me conseguia orientar, entrei numa tasca horrenda, onde me dirigi ao taberneiro, pessoa muito magra e de barba por fazer, com cara de drogado… e lhe perguntei se teria um mapa da região, para me poder orientar e ele me disse que sim, pelo que foi buscar um escadote e marinhou a um pequeno sótão cheio de lixo e de lá me trouxe uns papeis tão velhos e cheios de pó, que nada entendia…

Quando saio à porta, vejo água, muita água e perguntei o que era aquilo, ao que me disseram ser o Rio Tejo.

Bom, pensei eu, só tenho de ir por aqui abaixo a pé por entre estes barrancos e lama, até encontrar algum caminho onde pudesse pedir boleia.

Havia túneis muito escuros, por onde eu corria, mas não me levavam a sítio algum…

Finalmente, depois de muita confusão, eu ainda sabia que tinha algum dinheiro na algibeira e ao tentar ir a correr à procura de um carro que vira ao longe, acordei…

Irra, figas diabo…mas que bruto pesadelo e mais surpreendido fiquei ao olhar o relógio, pois eram 10 da manhã ! Assim, tinha estado 6 horas naquele sofrimento !

Mas que diabo me teria acontecido ?

A única coisa de diferente, em muitos anos, tinha sido o uso da lâmpada e vai de ir estudá-la.

Pego nela e levo-a para o meu pequeno “laboratório”, onde a acendo e aproximo um contador de frequência que logo dispara para cerca dos 33.943 Hz !

Como seria possível tanta potência naquela nota supersónica, que me esteve a “bombardear” o cérebro naquela meia hora ???!

Só podia ser daquilo, até porque muita gente sente náuseas, vómitos e dores de cabeça, ao estar na presença de um apito supersónico, como acontece a algumas pessoas, com o apitar dos transformadores de linhas dos televisores, que funcionam e irradiam a frequência de 15725 Hz.

(continua)

2007-11-03

O DÍSTICO

Ao que parece, o nosso querido Governo prepara-se para mais uma originalidade. Repito "ao que parece", pois só disponho dos dados publicados pela comunicação social.
Assim, de acordo com o que tenho lido e ouvido, o Governo prepara-se para deitar cá para fora mais uma lei destinada a combater a sinistralidade na estrada. Como? Aplicando, nos veículos, um dístico que poderá ser verde, laranja ou vermelho, conforme o condutor seja bom, assim-assim ou perigo ambulante. Pretende-se, deste modo, premiar os condutores cautelosos e punir, pela vergonha, os assassinos encartados.
Até aqui, parece tudo bem, já que os critérios serão estabelecidos de acordo com os sinistros participados às seguradoras, as quais fornecerão a uma entidade reguladora os dados que permitirão, a essa entidade, fornecer os dísticos respectivos.
Vamos aos problemas. O dístico é fixo:
1) - sou casado, condutor nabo e, como sou pobrezinho, só tenho um carro; minha mulher, excelente condutora, também conduz o mesmo carro. Que dístico deve ser aplicado?
O dístico é móvel, podendo ser alterado de acordo com o condutor de momento:
2) - o que me impede de conduzir com o dístico da minha mulher?
Depois, há outro problema: estamos em Portugal, onde os julgamentos são feitos, por norma, na via pública. O que me acontecerá se eu sofrer um acidente - em que a culpa seja de um condutor "verde"?
Pelo que proponho o seguinte: como o País tem muito dinheiro ( e tem! Está é mal distribuído) que o Governo me forneça um carro, para que eu possa, alegremente, ir batendo aqui e ali, enquanto a minha mulher conduz prudentemente.
Ou então, adopte-se o sistema de pontos, tal como se usa em Espanha.