2008-09-04

SERÁ QUE CONCORDA?

Acabo de ler, no "Diário Digital", um interessante artigo acerca de uma proposta de lei do Governo de Andaluzia . Trata-se, em breves palavras, de proibir a "distanásia", isto é, a teimosia clínica em prolongar a vida de um doente em caso de doença terminal e irreversível (passe a redundância). Por outras palavras, e se não erro: eutanásia passiva.
Ora, a linhas tantas, verifica-se que o Padre Feytor Pinto (por quem nutro particular antipatia) concorda plenamente com a idéia. Vai mais longe, ao afirmar que prolongar desnecessariamente a vida de um doente é «tão incorrecta como a eutanásia» (sic).
Ora, parece-me que estamos em dois campos que só aparentemente são antagónicos: na verdade, entre deixar morrer e matar piedosamente, não vejo qualquer diferença, sob o ponto de vista ético. Em termos médicos, evidentemente. Por isso, a dúvida que me assaltou: será que o Padre Feytor Pinto é a favor da eutanásia? Será que vou ter de rever a minha posição perante ele?

Nenhum comentário: