2010-04-22

PEDIDO DE PARADEIRO

Admito que me enganei a copiar o endereço. Mas juro que foi o que tirei de um "site" oficial - aliás, não tenho o hábito de andar a inventar endereços. Mas a verdade é que, dias depois, recebi a carta, devolvida pelos CTT, com a seguinte indicação: "MUDOU-SE SEM DEIXAR NOVA MORADA". Quem era o destinatário? O sr. Joaquim das Iscas? Não. O sr. Adalbataberto Emiliano? Também não. O sr. Hermogeneges Andapolipepédico da Silva? Ainda não acertou, caro leitor. O destinatário, aliás, a destinatária, era a Direcção-Geral das Contribuições e Impostos que, provavelmente para fugir ao Fisco, se mudou "sem deixar nova morada".
Estou a hesitar entre publicar no jornal o pedido de paradeiro, ou comunicar o desaparecimento à PJ. Porque isto de uma Direcção Geral de Contribuições e Impostos se mudar "sem deixar nova morada"... pode ter muito que se lhe diga. Anda a fugir, de quem? Dos contribuintes? Só pode. Já estou a desconfiar que é para não devolver o IRS. Quando o contribuinte lhe for bater à porta, é ele, contribuinte, quem bate com o nariz na dita.
E o que é facto é que a tal "nova morada", que só espero não seja a última, deve ser mesmo difícil de encontrar. Pois se nem os CTT conseguem descobri-la...!
Por onde andará a DGCI?

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